O TIRO QUE SAIU PELA CULATRA

           

                                                                                                               POR: Geraldo "FalcãoTricolor"
(TEXTO INICIADO SEXTA-FEIRA DIA 05/08... CONCLUÍDO APÓS O GREnal DO DIA 28/08 )

            A passagem de Julinho Camargo fica definida para mim como; "O tiro que saiu pela culatra". Enquanto seu sucessor Celso Roth. Quem? ele mesmo? O self Service da dupla GREnal, Celso service, como brincou a Emissora RBS em uma reportagem esta semana. Está de volta! Me lembro de um certo, Santo Renato, milagreiro por essas bandas, mas Santo Celso, será? Bom, não vou me ater ao assunto em pauta, Julinho Camargo, retomarei mais adiante, não tive e não tenho como não expressar todo meu espãnto, não em sí com o fato da volta de Celso Roth ao Grêmio, mas com a volta de Celso Roth, depois de ter perdido em 2008 um campeonato Brasileiro para o São Paulo na reta final, chegando a estar 11 pontos a frente. Com o campeonato praticamente em mãos, o Grêmio foi atrapalhado por lesões e más decisões, se desestabilizou, inclusive perdendo um jogo decisivo de goleada para o arquirival (28/09, Beira-Rio; Internacional 4 x 1 Grêmio ), aliás, essa última passagem pelo Olímpico eu constatei que Roth é colorado, ele não ganhou nenhum GRE-nal e de 2008 para 2009 seu trabalho só decaíu, emplacando o carinhoso apelido de "Coca -Cola de alcóolatra".  "Começa cheia de gáz, já na primeira investida o sujeito aperta a garrafa para tomar no bico, quando a devolve para a geladeira, além dela voltar amassada, ainda a tampa nunca fica bem apertada, na segunda investida esqueçe a Coca aberta em cima da mesa quando lembra de recolocar-la na geladeira o Refri está pela metade, já perdeu o gáz e tem que ser descartado". O passado te coondena. Tão pouco meu espãnto se deu por antes de ir embora, ter tomado 4x0 do Caxias e depois ter sido eliminado do Gaúchão nas quartas de final(2x1). Pelo mesmo que tempos depois ele levaria das semi-finais ao título de Bi-Campeão da Libertadores em 4 jogos, há um ano atráz. E que depois fôra ironizado pelo atual presidente Paulo Odone que irônicamente hoje o contrata, passado o vexame, no episódio da eliminação pelo Mazembe, nas finais do Mundial interclubes. Porém Roth é um estrategista, sabe mexer com o ego dos jogadores, tirar "leite-de-pedra", era oque restava não tinhamos outra opção, Celso conhece o ambiente de trabalho, muitos jogadores já o conhecem e como ele paira sempre por times grãndes, os jogadores TENDEM a respeita-lo mais, pois sabem bem que futuramente podem depender do homem. Afinal, Ronaldinho dentuço que o diga! Toda sua "simplicidade" e "amor" a seleção Brasileira e seu futebol "cheio de estilo" pela ponta esquerda não foram suficiêntes para Dunga o levar para a copa! Só que jogador é ser humano e clube é empresa (para eles), se não estão satisfeitos não rendem. Se Julinho pode ter sido; " o tiro que saiu pela culatra ", Celso Roth seria o; " Se não gostam de você, você tem que estar sempre certo, ou não vale nada. ", e é bom ele se agarrar nessa frase, pois é oque os Gremistas pensam em relação a ele. E os que o trouxeram, Paulo Odone e principalmente Paulo Pelaípe(assumiu no lugar de Antônio Vicente Martins), definiria como; " Faça o que tem que fazer e deixe os outros discutirem se é certo ou não". E "Não adianta remoer algo quando não dá certo... Precisamos é ter coragem para recomeçar!" é oque define o momento do Grêmio, em relação a investida em Julinho.

            Hoje estou frasista, inspirado, exuberantemente otimista, voltei a ter esperança, nunca pensei que ficaria tão feliz com Roth assumindo o Tricolôr. Eu fui um dos que boicotei a ída aos jogos, consumo de produtos e nem acompanhar mais o time enquanto Roth não saísse do comando em 2009. No final das contas minha revolta não valeu nada, Roth se foi, assumiu o interino, mais de um mês depois o Filósofo Paulo Aristóteles, ops, Autuori, veio lá do fim do mundo para estragar o Grêmio, ao assumir, suas estatísticas comprovam: 13 vitórias, 12 derrotas e 11 empates. Cheio de teorias; sacou o Jonas e colocou Herrera, burrice! enfraqueceu o ataque e o Grêmio veio a sucumbir na Libertadores e no Brasileiro foi razoável, ganhava todas em casa, perdia todas fora. O " poeta das coletivas " deu lugar novamente ao interino Marcelo Rospide, que comandou o time até a chegada de Silas. Ele fez um bom trabalho no começo, diferente de Roth; que era "Durão", Rospide; "assustado" e Autuori; "Filósofo & técnico em pergaminhos Árabes". Silas era diferente, preocupado com a vida pessoal dos jogadores e o com as questões internas do clube, unificando o Grêmio (profissionais e categorias de base) na mesma formação tática (4-4-2) e ficando marcado por futilidades ao declarar publicamente por exemplo que; Mário Fernandes, precisava tomar café da manhã(risos); "O futebol exige muito da gente. O Mário precisa dar uma encorpada para jogar ali na zaga. Ele é muito alto, rápido, mas é franzino, ainda não é muito forte. Tudo isso precisa ser trabalhado para a hora que eu mandar ele ir na bola, ele chegue firme na jogada". E ele não deixa de estar certo. Um otimista de frases como: "Hoje não tem time no mundo que meta medo no Grêmio. O Grêmio pode encarar qualquer time". Mas como bem podemos notar, se tem 3 coisas que técnicos de futebol tem em comum é: Falar bem (se expressar), fazer burríce (por teimosia ou egocentrísmo) e ter prazo de validade; de menos de 4 semanas a 40 semanas.
            Apresentado em um sábado 02 de Julho, pelo Presidente Paulo Odone; Julinho estreou na fogueira contra o Cruzeiro, no dia 06, com o ambiente conturbado. Afinal, ninguém está confiante no trabalho do presidente Odone. A torcida furiósa com a demissão do maior ídolo do clube e um mero desconhecido vindo do maior rival assumindo o time. Assistênte técnico de Falcão, Julinho é uma aposta que vai ter a difícil missão de liderar nosso grupo de guerreiros (guerreiros por que são batalhadores, pela luta e não pela briga, pela raça e pela coragem, não pela maldade e deslealdade), tendo a missão de virar o 30% dos 100% na responsabilidade das vitórias, que pelo que se viu, com exeção do jogo contra o Coritiba (2x0 em casa) nunca vieram, sua campanha foi de 1 vitória, 2 derrotas e 3 empates, mas vamos relembrar passo a passo essa "barca furada"...
            ...O jogo é em Minas, o Grêmio vem desfalcado da grande figura responsável pelas principais ações do meio campo, o camisa 10 Douglas, o termômetro do time, embora eu realmente acredite que Douglas sem Rochemback e dois atacante efetivos, não exista! Na ausência de nosso camisa 10, o camisa 10 dos Mineiros é quem fez a diferença. 2 golaços decidem a partida, o nome do craque é Walter Damián Montillo [Argentino, alt. 1,71, 70 Kg. começou pelo San Lorenço em 2002 foi para o Monarcas Morelia-MEX, Universidade de Chile , chegou em 2010 ao Cruzeiro e fez 15 gols em 40 partidas]. Apesar dos 2x0, o Grêmio fez uma partida de igual para igual, foi o jogador diferenciado que "ao pé da letra" fez a diferença. Estréia com derrota, o que já era esperado, mesmo se Renato tivesse ido à Minas ao invés de Julinho. Seu segundo desafio vai ser em casa, dia 10/07 contra o Coritiba; obrigação de 3 pontos. O técnico insistirá em escalar Miralles entre os reservas,optando sempre por Leandro. Jogador do qual ele gostava muito. Escudero e André Lima, também seus titulares absolutos sairam jogando e ambos foram substituídos no segundo tempo, o primeiro por W. Magrão e o centro-avante pelo Argentino Miralles. Na lateral Neuton saiu jogando, porém em sua despedida fez a pior partida de sua carreira, quase entregou 2 gols em falhas individuais, não disse erros e sim falhas! foi substituído na volta do segundo tempo , tendo sido vaiado quase que os 45 minutos do primeiro. Bruno Collaço entrou jogando muito bem. Gilbertão, faria o primeiro dele com a camisa do Grêmio. 1x0 Tricolôr! Em uma grãnde jogada de MARIO FERNANDES pela LATERAL ESQUERDA... No segundo gol, uma pintura: Leandro arrancou pela ponta direita, fez o passe cruzado para Douglas, que com um toque genial colocou André Lima em ótima situação, para tocar com classe. Grêmio 2x0. Apesar de um primeiro tempo sofrido, no segundo o time deslanchou. O jogo marcou a despedida de Tcheco do Olímpico, saiu aplaudido de pé.
            Como esse jogo foi no dia 10, Julinho teve 9 dias para trabalhar o time para o desafio seguinte. Era um jogo que acreditavamos que daria para trazer os 3 pontos. No passado (2008) o Grêmio humilhou o próximo adversário, em uma grãnde campanha dirigida por CELSO ROTH no campeonato nacional, que no final acabou tragicamente, como citei acima sobre a ultima passagem de Roth pelo Grêmio. A vitória foi de 7x1, com 3 gols de Perea, 1 do centro-avante Marcel , que fora substituído por Reinaldo, que entrou e fez mais 3. SIM! O adversário é o Figueirense, o dia é 19 de Julho, quarta-feira, o Figueirense é o desafio da vez para Julinho Camargo, é o jogo que veremos se o time de fato teve uma evolução pós Renato ou se realmente estava faltando material humano para Renato. Aproximadamente 4 mil Gremistas no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, o Grêmio continua sem Victor que acabára de ser eliminado com a seleção da Copa América. Marcelo Grohe que o substituí se transforma o nome da partida. Defende um penalty aos 43 do segundo tempo e o jogo fica em um chato 0x0. Nas palavras do técnico Gremista " Acho que... agente comemora um ponto fóra de casa. ". Se partirmos do pre-suposto de que o Goleiro pegar um penalty aos 43 do segundo tempo e que Julinho mexeu bem no time; aos 8 minutos, vendo o crescimento do Figueirense, colocou Lúcio e Miralles nos lugares de Escudero e Leandro e o time cresceu, então que comemoremos, parece que Julinho está começando a entender o time e o time a entender-lo. Bonito isto que escrevi, poético e tudo mais, porém, não foi oque se sucedeu. O jogo seguinte foi contra outro Mineiro, de bem menos expressão; América. Me dediquei a fazer um pré-jogo e publiquei no Blog, analisei a equipe do América, procurei me informar sobre jogadores, comissão técnica, histórico recente... Fui ao estádio como ultimamente sempre tenho ido e achei que seria aquele clima de mudança; time motivado, público de 15 mil torcedores, placar um pouco mais folgado (3x1). E oque se viu? No blog após o jogo, se viu tanto quanto se viu em campo. NADA! Não escrevi uma só palavra após o jogo, pois não tinha nem oque comentar. A única previsão que fiz certa, foi a do público. Decepção geral entre os torcedores. Vou buscar transcrever uma crônica do Globo.com: "Experiente, com 31 anos trabalhando à beira do campo, Antônio Lopes sabe como criar armadilhas para fisgar um adversário tecnicamente superior." ... " O zagueiro Willian Rocha de cabeça abriu o placar. Ao Grêmio, coube o desespero. Vaiado e perdendo em casa desde cedo, atirou-se ao ataque sem qualquer organização. E passou a chutar, insistentemente, de fora da área. No total, com 58% de posse de bola, arriscou 15 conclusões - nenhuma, entretanto, obrigou o goleiro Neneca a sujar o uniforme"... "Embora não tenha modificado a equipe no intervalo, Julinho Camargo esperou pouco para recorrer ao banco de reservas. E tirou de campo o até então, intocável Douglas. Entre aplausos e vaias, o camisa 10 tricolor deixou o campo muito desapontado sem sequer olhar para o treinador, dando lugar a Leandro. Julinho apostava no 4-3-3." Permita-me dois comentários incisivos: 1º; Início das desavenças entre Douglas e Julinho, 2º; 4-3-3 era o esquema ideal para o time sair jogando, o América é fraco, comentei sobre isso no Pré-jogo, eu disse: "Só que Julinho Camargo usa um esquema; 4-4-1-1, na verdade é o falso 4-5-1 que vira 4-3-3, era pra ser; fechando Escudero, Leandro e André Lima e o Douglas alimentando as féras. Porém ele deveria abrir mão do 4-4-1-1, e assumir o 4-3-3 quando jogar em casa ao menos, ainda mais enfrentando uma equipe fraca como a do América-MG. Essa quarta é jogo para 3 atacantes, mas se colocar os três, quem ficaria no banco? Lins? Roberson? O garotoYury Mamute? ". Afirmei os 3 atacantes André Lima, Miralles e Leandro tem que sair jogando juntos e fiz uma indagação ao leitor, o problema é que o Grêmio não tem banco. Finalizando a crônica do jogo pelo Globo.com: " Disposto a pressionar, o Grêmio chegou ao empate da mesma forma que o América-MG havia largado à frente: na bola parada. Pela primeira vez titular, Miralles marcou após cobrança de falta do capitão Fábio Rochemback. Mas o Argentino, candidato a herói do jogo, foi expulso poucos minutos depois. Sem ele, a insistência tricolor arrefeceu. Mesmo com posse de bola superior a 60%, e quase 30 finalizações, não foi possível chegar à virada no Olímpico". Desapontado saí do estádio pensando: "- Nada mudou de Renato para esse Julinho, acho que até piorou!". Depois do América, veio o Flamengo fóra: Peguei o sábado e ao invés de parar tudo para ver o tricolor, resolvi sair para jogar uma bola e não quis saber de Grêmio, afinal: Você acreditou que o Grêmio iria vencer o Flamengo? Não querendo desmerecer os dentuços, mas de jeito nenhum pararia para pretigiar o futebol desse dentuço em específico, o mercenário. Derrepente em algum outro momento defendendo a amarelinha, porém defendendo o Flamengo e contra o meu Tricolor, jamais!!! O que sei desse jogo, 2x0 para o Flamengo com o Victor fazendo uma cagada!!! Sim, CA-GA-DA.do verbo cagar, literalmente de origem esfinteriana, mas nesse caso aplicado à burrice! Victor deu para o Mercenário um presente, Gol do cara que virou as costas para o time que o lançou no futebol. Um tapa de luva a quem subestima os grãndes. Victor se achou supremo e subestimou um dos maiores da história recente do futebol, foi "tirar" para Bôbo Ronaldinho e acabou fazendo o papel de bôbo. Quem sabe Victor quis dividir esse sentimento (de fazer o papel de bôbo) com Odone!?!?
So resta lamentar, Julinho está com um pé na Cova. dia 02 de Agosto, exatamente um mês após Julinho assumir, ele se vê demitido. Paulo Pelaípe assume no lugar de Antônio Vicente Martins e o Grêmio tem um novo Executivo de Futebol. O presidente Odone fez o anúncio oficial, salientando que Pelaipe chega para comandar o futebol, desta vez como executivo do clube. "Temos a intimidade desse vestiário, de situações duras que passamos juntos. O Pelaipe conhece tudo daqui. E nessa situação de mudança que estamos, não faremos novas experiências, nós precisamos trabalhar imediatamente e é isso que ele está fazendo". Paulo Pelaipe já atuou como diretor de futebol do Grêmio nos anos de 2005 a 2008. Desta vez, ele retorna ao clube para um novo desafio. "Fui contratado para cuidar do futebol, do vestiário, e vou procurar fazer isso da melhor maneira possível", garantiu. E garantiu também para o jogo seguinte contra o Atlét. Mg exclamando; " O torcedor pode confiar, amanhã o jogador vai dar sangue, o torcedor vai ver um time com a cara dele". e o jogo foi fraco, empate em casa! Pelaípe não parece estar cumprindo muito sua palavra, prometeu manter Julinho e graças a... não cumpriu também e demitiu!
            A despedida de Julinho foi triste, já semi-demitido, pois o "papo de cocheira" era que Pelaípe chegaria inovando, que além de trazer um camisa 9 e um zagueiro, traria também Celso Roth. Pergunto... Por que ele não demitiu de cara o Julinho e trouxe o Roth? Para que esperar o time deixar de somar dois pontos para fazer isso? Ou então colocasse o Roger para treinar o time naquela partida... Não sei que motivação teria o Julinho para comandar e mais... que comando ele ainda tinha sobre o grupo? Começou mal escalando o time: 3 volantes! Escudero de meia armador (na ausência de Douglas, que alegou Amidalite, pode ser que eu até esteje muito errado, mas para mim era um veto dele ao treinador), na frente escalou André Lima e Miralles, que era oque o torcedor estava querendo, o goleiro era Victor, a lateral direita, mais uma vez teria Mario Fernandes, com Gabriel lesionado. Vilson e Rafa Marques, péssima zaga! E Lúcio na lateral esquerda, aliás, esse foi o dia em que descobri que Lúcio não é mais lateral esquerdo, aos 32 anos não consegue mais apoiar como fazia antigamente e nem marcar. Agora ele briga por posição na meia. Não me resta mais dúvidas. Mas o jogo contra o Atlético MG foi horrivél! Logo no começo um susto! se Rafael Marques tem um dote é o de ser decisivo. Ele é espetacular em 3 quesitos: Salvar gols em cima da linha, Fazer gols No último minuto e em "entregar a rapadura", ou seja "abrir as pernas", simplesmente mostrar deficiência técnica em certos fundamentos de posicionamento e marcação. Mas voltando ao jogo, Victor é driblado e RAFAEL MARQUES salva!!.. de "peixinho" num belo lance e adivinhem onde? Em cima da linha! Mas antes de continuar é de se observar o público: Público Total: 10.725 e a escalação Tricolôr: Victor, Mário Fernandes.Vilson, Rafael Marques, Lúcio,Gilberto Silva,Fábio Rochemback, Adilson, Escudero , André Lima & Miralles. O público estava abaixo do comun (15 mil pagantes). Um sinal de que Pelaipe não fazia diferença alguma para o Gremista e Julinho camargo realmente já estava morto, só ainda não sepultado... Continuando a leitura do que ví; Magno Alves na sequencia quase marca. Placar moral: 2x0 para os visitantes no primeiro tempo. Os Argentinos Miralles e Escudero buscavam entrosamento, porém a dupla não jogava bem, ainda que a primeira conclusão a gol do Grêmio tenha sido de cabeça com Escudero, que recuou a bola para o goleiro. Isso já no segundo tempo! Após a entrada de Leandro no lugar de Adilson. Isso fez com que o time se soltasse para o ataque e após, vejam bem; um contra-ataque Gremista... Escudero lança rasteiro para leandro que fica mano a mano com o defensor atleticano, ele ameaça o drible e bate cruzado. Gol! O torcedor ainda comemora o gol empolgado quando o Atlético empata com André ex-Santos. Uma bomba da entrada da área surpreendendo o goleiro Victor que estava mal colocado e principalmente o torcedor. Mário Fernandes tentou voar na bola, porém André recebeu livre com tempo de donimar, virar e fuzilar. Aos 24, Júlio Camargo realizou as últimas duas modificações a quem tinha direito: Marquinhos no lugar de Escudero e Diego Clementino ressurgindo das cinzas na vaga de André Lima. Na sequencia da partida Mario Fernandes tabela com Rochemback e infiltrando a área Atleticana sofre o penalty. Na cobrança o volante Rochemback cobra com perfeição e coloca o Grêmio na frente novamente. Alívio no Olímpico! Mas e não é que o senso comum mais uma vez estava certo... dizem que; Alegria de Pobre dura pouco, o Grêmio pobre de pontos foi vítima do velho dito. Neto Berola recebe lançamento em velocidade, nas costas da zaga. O atacante dribla Victor e finaliza. Lúcio salva com os pés em cima da linha. Novamente os Deuses do futebol dão uma ajudinha. Lúcio comemora como um gol e não é para menos. Depois o Victor pega mais uma... duas... na terçeira a bola passa, nos bons tempos essa bola não passaria por ele. Mas nos tempos atuais só nesse jogo já era a quarta que passava. Final de jogo, empate, protestos, crise, promeças de mudança, novo técnico e um "sinal" de vida nova.

            Eu acredito que o time vá subir, pois tem elenco para isso. Celso Roth que assume é uma pessoa determinada, viveu tanto no Grêmio como no Inter o céu e o inferno por diversas vezes. Teria sido a pessoa mais indicada para o lugar de Renato, mas como o ambiente não era bom e o Celso Roth não era bem quisto pela torcida, Paulo Odone precisou do aval de Paulo Pelaípe (que na época ainda nem se cogitava) e de uma situação desesperadora de insegurança total do torcedor pela ameaça do rebaixamento para trazer alguém que mesmo contestado e de passado polêmico, tem a experiência necessária para lhe dar com Douglas, Victor, Rochemback, André Lima, o Marquinhos, Escudero, o jovem Mario Fernandes, jogadores que tem em comum o talento, a cobrança externa e interna, a bagagem que trazem e a instabilidade emocional que todas grandes estrelas sofrem. Como dizia; acho que o novo tem que ser oportunizado, noentanto não acreditava desde o começo no Novato graças às suas própias palavras; por uma declaração que deu Julinho certa vez: "Às vezes, você pode passar meses até encaixar a equipe da forma como considera ideal. E por isso os treinos são tão importantes, para poder trabalhar com cada jogador o que ele deve fazer em campo".. O grêmio não tinha mêses, aliás, em clube grãnde mêses para se trabalhar são raros. O futebol se tornou resultado e a cobrança é grande. Valéu apena como exemplo de oportunidade que tem que ser dada a novos profissionais, seja qual área for, porém como não deu certo, vem na cabeça: "os fins justificam os meios", a coisa já vem errada. Apostar no novato Julinho Camargo, é como digo e até me tornando repetitivo; sou a favor de dar-se oportunidades as pessoas, é só no final que veremos se valéu a pena. Na gíria do POKER: All-in (todas dentro/apostar todas suas fichas). O Grêmio se quebrou na aposta. Mas a torcida é grãnde e as taxas são caras; 40 reais arquibancada, 180 R$ uma camisa, 38 R$ a mensalidade de sócio, Pay per view deve ser uma paulada e consumimos a todo momento produtos com a marca de nossa paixão; chaveirinhos, acessórios infantis, para carro,casa, vestimentas, acessórios de uma forma geral, guloseimas, canetas, cadernos, bandeira, raspadinha. Paulo Odone resolveu usar as reservas do Grêmio para voltar à mesa. Recomeçando tudo de novo, novamente saindo de baixo. Sem chances de títulos, mas com algumas outras premiações em jogo (acesso à libertadores, vaga na Sul-Americana e não quero ser pessimista, mas permanência na Série A que é a prioridade).
            Aqui fica entendido que textos originam as histórias dramaturgicas, que inspiram grãndes filmes ou novelas. Nós escritores temos o poder de mudar todo o sentido de um título que apontava um vilão, para no final lhes dizer que Julinho camargo é culpado por momento, só que o mentor, o "cara"que merece o título do texto como em sua homenagem é Paulo Odone. ele foi O TIRO SAIU PELA CULATRA!!

Julinho Camargo foi bode expiatório! Responsabilizaremos o verdadeiro "Making shit" do Grêmio. Paulo Odone é o HEROI que quer ser VILÃO!

Celso Roth é a esperança; a luz no fim do labirinto. O "T" que faltava para o Grêmio ligar no 220 Volt's. Um VILÃO tentando a redenção para acabar como HEROI!



Ganhas ou percas, te sigo aonde for!

                                                                                Por: Joao Gonçalves Neto

 
           Somos gremistas e disso não temos dúvida alguma. Cada um de nós amadureceu esse sentimento a sua maneira. Os mais pragmáticos acreditam que as influências e o viés do momento no decorrer do tempo, o tal do zeitgeist, são responsáveis pela maturação desta energia apaixonada e muitas vezes insana que nutrimos pelo Imortal Tricolor da Azenha. Alguns românticos acreditam que somos predestinados a tal privilégio, como se já estivesse encravado no DNA do vivente o dom do amor incondicional ao Grêmio. "Tu és a vida, tu és a paixão, o sentimento vai além da razão, e não importa se perder ou ganhar, o tempo inteiro eu vou te apoiar!"

Quarta-feira última (27/07/11 - Grêmio x América -MG) decidi dar ouvidos ao clamor interior que sempre emana no gremista em dias de jogos no Monumental - Tenho que ir nesse jogo! mesmo que seja Grêmio x Íbis. Clamor esse que no seu ápice nos faz menosprezar qualquer compromisso seja ele qual for. Para esta alentada firmei presença com nosso anfitrião - Geraldo Falcão. Arquibancada é nosso destino para acompanhar a peleia.

No decorrer do fatídico match, fiquei desconfortável com a atuação/atitude apresentada pelo Imortal. Não vou me perder em comentários sobre o jogo, pois todos sabem como foi o futebol apresentado pelo Tricolor. Lá pelas tantas do segundo tempo, após expulsão do Miralles e vendo que o time sucumbia em campo, sem qualquer indicador de mudança no panorama técnico e principalmente anímico dos atletas, pensei: “O QUE ESTOU FAZENDO AQUI?!”. Logo, surgiram todos aqueles conceitos clichês para acompanhar meus pensamentos: “Estou aqui gastando uma grana com esses ‘caras’ para ver isso?!”, “Enquanto eles ganham alta grana e não se preocupam com nada eu tô aqui sofrendo?!” – e agora o maior de todos os clichês: “ESTOU BANCANDO O MILIONÁRIO SALÁRIO DESSES ‘CARAS’!”. Neste momento vaguei o olhar pela arquibancada do Monumental, muito frustrado, então parei meus olhos em um torcedor que trajava abrigo da Máfia Tricolor. Nele estava escrito “1995” em uma perna. Desliguei-me totalmente do ambiente, time inofensivo, pensamentos clichê, revolta e tudo mais. Foquei apenas na inscrição “1995” e na aparência jovem do torcedor que vestia a peça, me parecia ter menos de vinte anos de idade. Automaticamente lembrei dos tempos áureos, década de noventa, onde presenciei a primeira formação da tal torcida (sem apologia a qualquer torcida. Apenas um dado histórico), porque conhecia algumas gurias que transitavam nesse meio e por tabela acabei conhecendo o pessoal, mas não fazia parte da mesma. Voltando ao raciocínio, digamos que o torcedor do abrigo tenha 20 anos, naquela época ele tinha cinco. Vejam bem, há quinze anos! E tudo ainda está lá, todo o ritual do Monumental. Desde o pessoal das T.O. até a social, cadeiras e sem falar na Geral, que é mais recente, mas com sua força já agrega a sua rotina à vida de muitos torcedores. Todos com um objetivo em comum, acompanhar o Grêmio de foot-ball Porto Alegrense no local onde nos sentimos em casa, Olímpico Monumental, impulsionados por um sentimento quase indescritível.

Talvez não consiga mensurar quantitativamente este sentimento, mas peço que tu remetas o pensamento para um dia de jogo no Monumental. Quanto mais perto do estádio chegamos mais descontrolados ficamos, mesmo que seja algo interior, mais contido, ou até mesmo aquele mais eufórico que entoa cânticos pelas avenidas até chegar ao pátio e portões. Então é chegado o momento em que nos deparamos com o portão de acesso ao estádio, a bendita roleta! A sensação de passar pela roleta e ver o campo surgir a sua frente e ter a noção de “Eu estou aqui de novo!” não tem preço! É sobre este sentimento que me refiro. Uma energia que só os “Do Tricolor de Porto Alegre” podem experimentar. Isso é ser GREMISTA! Mas veja bem, como todos sabem, não é só indo ao estádio que experimentamos esta sensação. Numa simples conversa esporádica de bar ou em discussões acaloradas com algum Símio novo rico podemos extravasar o sentimento e atingir o auge do amor ao Tricolor a quilômetros de distância do Olímpico. Podemos até ir mais além para tentar explicar este amor incondicional. Lembre-se de momentos mais reservados, particulares, que tenha vivido em função de ser um Tricolor (i)nato. A frustração ou comemoração junto à alguém especial. Aquele abraço do teu pai, mãe, avô(ó), irmão(ã) ou de um(a) confirmado(a), sei lá...Enfim, momentos únicos que ratificaram e serviram de palco para o exercício do Gremismo mais puro e verdadeiro. Aqueles que justificam a resposta da seguinte pergunta: “Pra que time tu torce?”.

Depois de me perder em tantos pensamentos, situei-me fisicamente no estádio novamente, porém, com a resposta da pergunta que me intrigava antes do devaneio: “O QUE ESTOU FAZENDO AQUI?!”, tendo em vista a atuação/atitude do Tricolor. Pois bem, eis que cheguei a seguinte conclusão: Vou ao estádio porque, antes de qualquer coisa, sou GREMISTA de quatro costados. Além do mais, não é só uma partida de futebol, são inúmeras experiências que giram em torno deste jogo. Desde a saída de casa, de ônibus ou de carro, com os amigos, ás vezes com meio corpo para fora da janela e com bandeira em punho cantando o seu amor ao Grêmio. O radinho não pode faltar para muitos, já faz parte da rotina. A ceva bem gelada na fruteira, no Faísca ou em qualquer outro pico. A mão do “digestivo” no local mais apropriado, fazendo prognósticos sobre a partida que se aproxima. A satisfação em fazer parte deste espetáculo. É um conjunto de situações que explica o motivo pela qual vamos ao estádio. Isso sem falar nas questões atemporais envolvidas. Cada canto do entorno e interior do Monumental nos remete a alguma história ou experiência vivida em função do Grêmio, que acabam influenciando na nossa interpretação de momento atual. Sentimos que o ambiente é bom, mas às vezes nem nos damos conta do por quê. Influências do inconsciente que, por não poder dar as caras, deixa apenas um rasto, como se fosse uma mensagem criptografada das tantas experiências vividas naquele território sagrado e que agora jazem em algum lugar desconhecido da nossa psique.

Junte todo esse conjunto de fatores mais aquele amor descontrolado e temos a resposta final. Vou ao estádio porque amo o Grêmio e tudo que ele representa na minha vida. O que me vale é o manto tricolor, aquele das listras, o Olímpico Monumental e suas cercanias como local de confraternização com os pares, as taças que me orgulham e honram minha escolha e tudo que o Imortal me proporcionou até hoje, na boa e na ruim. Todo o resto...como diria Maria Quintana...”Eles passarão, Eu passarinho”. Ou como diz nosso cântico...”Passaram anos, passaram JOGADORES, Geral está presente, não para de apoiar”. Como vocês podem ver, dei uma tremenda (tremenda mesmo) volta para lhes falar que ver o Imortal empatar com o América MG em casa é dolorido, porém, não podemos esquecer que AQUELES QUE LÁ ESTÃO não são o Grêmio. Muitos que estão ali, desde jogadores até direção, desonram a jaqueta tricolor com seus joguinhos de vaidade e politicagem barata. Hoje em dia qualquer entorse ou amidalite tira esses “artistas” de jogos importantes, mesmo ganhando mais de 200 mil por mês. Lara, o craque imortal, tinha sérios problemas cardíacos e mesmo assim foi para o front jogar uma decisão pelo Tricolor de Porto Alegre. Não precisa falar mais nada!

Então caros tricolores, lhes digo, continuem alentando, indo ao estádio, dando o apoio que o Grêmio de Foot-ball Porto Alegrense merece por tudo que ele representa na história de cada um de nós. Sei que é duro ver algumas peças envergando a jaqueta Tricolor, mas eles passarão...

Pré-Jogo GRÊMIO Vs. América Mineiro -> OLÍMPICO MONUMENTAL próxima quarta 19:30 (27/07/2011)

          Quarta-feira, 27/07, espero que seja um dia de muitas emoções para o Tricolôr Gaúcho, afinal ele tem pela frente o América Mineiro, na linha de rebaixamento, em 18º no Brasileirão com 7 pontos em 11 jogos e apenas 1 vitória, 4 empaters e 6 derrotas. É um dos piores ataques do campeonato e tem a segunda pior defesa, se bem que o Avaí tem a pior defesa e arrancou um empate aqui no Olímpico. Apesar de ser a pouco tempo isso, era outro momento que o time vivia. Agora o Grêmio está arrumando a casa, depois de um péssimo e conturbado primeiro semestre.

          Para o próximo jogo o grêmio testa algumas alternativas; Collaço ou Escudero, recuando Lúcio para a lateral e Leandro ou Miralles, embora é hora de se pensar em escalar os dois juntos mais André Lima. Só que Julinho Camargo usa um esquema; 4-4-1-1, na verdade é o falso 4-5-1 que vira 4-3-3, era pra ser; fechando Escudero, Leandro e André Lima e o Douglas alimentando as féras. Porém ele deveria abrir mão do 4-4-1-1, e assumir o 4-3-3 quando jogar em casa ao menos, ainda mais enfrentando uma equipe fraca como a do América-MG. Essa quarta é jogo para 3 atacantes, mas se colocar os três, quem ficaria no banco? Lins? Roberson? O garotoYury Mamute? . No ultimo jogo o ataque foi muito mal, os 3! Tomára a Deus que eu não queime minha lingua! Pois, acho que o Miralles joga muito, mas na ultima partida estava apático, "caneleando" a bola, afoito, sem objetividade, ele tem que ganhar ritmo, o Argentino tem que sair jogando. Aliás os Argentinos. Também acho que Escudero tem que sair jogando. Desde os tempos de Renato acho isto, noentanto no empate contra o Figueiren-se mostrou certa instabilidade emocional, que me fez entender o porque de Renato "Gaúcho" não escalar-lo. É como diz o ditado: "As águas calmas são profundas" e se são profundas são perigosas, e escudero é perigoso. O Argentino é invocado, é sério, fechado, e gosta de levar um cartão. É meu titular, mas contra o América sairia no banco, pois no ultimo jogo, saiu fazendo cena, xingando o vento, chutando garrafas, insatisfeito por ter sido substituído. Se ele estava insatisfeito com ele mesmo e fez tudo isso, ele é louco! No meio campo , Julinho está testando o própio Escudero e Douglas com Rockemback e Gilberto Silva. Gabriel sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo, e foi substituído por Saimon. Esse problema de Saimon(zagueiro) entrar na lateral direita, da-se porque Edílson foi negociado por empréstimo para o Atlét. -PR até o fim do ano. E sobre Edílson, é um bom lateral, era o titular antes da chegada de Gabriel. Com certeza Gabriel na época melhorou de 5 para a 10 a qualidade da lateral direita, só que hoje esse "10" virou 6,5 e acredito que deveria ter algo assombrando Gabriel, e esse fantasma era Edílson ou então alguma contratação. Poderia ser alguém da série B se destacando, ou um reserva encostado em algum time da série A, alguém pela América do Sul, falando espanhol. Edílson, joga um bom futebol, gosta de ir ao fundo efetuar os cruzamentos, finaliza bem a gol. É o lateral direito clássico e disso falo bem, mas das atitudes, elas falam por sí só. Ele faltou a um treino dia 12/07, a comissão técnica e a diretoria acharam um desrespeito. Negociaram!
          Meu Grêmio para quarta, caso não jogue o titular Gabriel é: Goleiro;Victor, Zagueiros; Rafa Marques e Saimon, laterais: M.Fernandes e Lúcio, no meio; Gilberto Silva, Rockemback, Douglas com Leandro encostando e atacando alternando os lados com Miralles, que seria o segundo atacante, André Lima de pivô. Uso um 4-4-2 que atacando vira 4-3-3, Leandro acaba ficando um pouco longe do gol, porém tem habilidade para conduzir e Miralles com André Lima , se apresentando para receber, Douglas (se não voltar a sentir dores e jogar) tem boa qualidade de passe, assim como Rockemback e Gilbertão, que tem como outro forte a marcação. O provavel time de Julinho Camargo caso não jogue Gabriel, é um pouco estranho, pois ele esta treinando com Saimon pela lateral direita mantendo M. Fernandes na Zaga, e isso é um erro M. Fernandes se mostrou muito eficiente pela Lateral direta. Gosto dele como zagueiro, mas na ausência de um lateral de ofício, o Mario é quem deve jogar. Simon é zagueiro e já vi ele atuando pela lateral direita, certa vez , pelo Gaúchão e não gostei. Julinho deve vir a campo com : Victor, Saimon (Gabriel), M.Fernandes, Rafa Marques, B.Collaço (Escudero); G.Silva, Rockemback, Douglas e Lúcio, Leandro (Miralles) e André Lima.
          O américa Mineiro empatou em casa com o Figueirense na última rodada em 0x0. O único ponto bom nesse empate é que pela primeira vez no campeonato o América não tomou gol. o técnico Antonio Lopes viu evolução no time. O treinador também elogiou o empenho dos atletas, que superaram a dificuldade do entrosamento com muita garra em campo. A equipe Americana entrou em campo com oito alterações, sendo 3 (China, Caleb e Léo), garotos formados nas categorias de base, recém chegados ao cenário profissional. O goleiro Neneca, que fez sua estreia no Campeonato Brasileiro rodada passada, é um importante reforço e pretende dificultar a vida dos atacantes Gremistas. O América conta também com o experiênte artilheiro Fábio Junior ( 33 anos, 1,86 m e 76 kg começou sua carreira no Democrata de Governador Valadares e se destacou no futebol minteiro; Cruzeiro, foram 3 passagens e pelo Galo foram 2, ano passado obteve sua melhor marca individual pelo própio América; 70 jogos e 40 gols, jogou na Roma-ITA, Portugal, Japão, Emirados Árabes, Israel). O América também tem o mito Euller "o filho do vento", que não viaja, fica em Belo Horizonte,. Aos 40 anos tem que ser Romário, Rivaldo, Paolo Maldini, Dino Zoff, Roger Milla, entre outros grandes para continuar atuando em um nível competitivo ou fica apenas de "garoto" propaganda. Mas o atacante Kempes vem e é "velho" conhecido nosso, já atuou pelo 15 de novembro em 2007, pelo Caxias em 2008, Novo Hamburgo em 2010.
          O time Mineiro não vence uma partida há 2 meses (ou 10 jogos). A última e única vitória do Coelho neste Brasileiro 2011 aconteceu dia 22/05 pela 1ª rodada (2×1 Bahia, na Arena do Jacaré). Mas o curioso e que Grêmio e América,ambos vem de um empate contra o fraco Figueirense, a diferença é que o Grêmio empatou lá e o América em casa. A última vez que as equipes se enfrentaram pela elite do Brasileirão foi em 26/08/2001, com vitória do Grêmio por 3×1 no Olímpico com gols de Anderson Lima e 2 do Zinho. A provável escalação deles: Neneca, Micão, Dudu,Willian Rocha, Marcos Rocha; Amaral (ex-Grêmio), China, Caleb e Tiago Carleto; Léo e Fabio Junior.
No chutômetro 3x1 para o Grêmio!

DESTAQUE PARA O DUELO DOS JOVENS...
...ENFRENTANDO A VELHA ESCOLA!!


JULINHO CAMARGO (40 anos) 
          X
ANTÔNIO LOPES(70 anos)

LEANDRO(17 anos)
      x        
FÁBIO JUNIOR (33 anos)

GILBERTO SILVA (34 anos)
             X
CALEB (18 anos)

O FIM DA ERA RENATO "GAÚCHO" PORTALUPPI

                                                                 por: Geraldo " FalcãoTricolor "

          O fim da era Renato Portaluppi, da-se ao término de uma coisa que a partir de 2011 estava fadada ao insucesso. Não há como se chegar a um ponto específico, quando a união de forças não se faz por completo, se partirmos da idéia de coletividade futebolística; diretoria, torcida, técnico e jogadores. Analisando esses 4 fatores em conjunção, a diretória não fechava com o técnico, o presidente Paulo Odone que assumiu o Gremio em dezembro de 2010, não era adepto de Portaluppi e nem teria como ser , o presidente ter que dividir o poder com o técnico não seria uma opção, e sim uma submissão. Não por menos, o Tal subalterno em pele de rei, era a imortalidade tricolor materializada em um ser humano. O maior ídolo de uma nação de apaixonados e fanáticos e de toda a hitória bendito aos frutos de gols e títulos, amén! Sua Santidade Renato tinha história de glória pelo clube e o maior de todos os poderes, a palavra; "a voz do povo é a voz de deus" e Renato era a voz do povo, traduziu os anseios e desejos dos gremistas em duas palavras, que unicas nessa exata sequencia, ensinam como se tornar imortal no esporte: Atitude vencedora.
          Mas o que houve com aquela atitude vencedora de aprox. 4 meses de glória e que davam uma expectativa de um 2011 promissor? As desavenças e desconcordâncias de Renato com a diretoria? Os jogadores? a torcida não pode ser. Essa foi até o fim apoiando! No final da era , sim , é verdade , os torcedores , embora longe de ser a maioria, já começavam a tecer comentários de cobrança em cima de Renato , mas principalmente ás críticas eram focadas a diretoria. A imprensa "metia o pau"! Dizia; que Portaluppi estava perdido taticamente e que não tinha mais o grupo na mão, era autóritario e não gostava de cumprir ordens, não suportava o frio de Porto Alegre, e sempre mexia cedo no time (ainda no primeiro tempo) , pois escalava mal. Teorias de fato, ou teorias da conspiração a verdade é que o Gremio pecou em 2011, cometeu o pecado da avareza, ou simplesmente errou. Pois, foi induzido pela realidade de uma situação econômica, conhecida como dureza. Não investiu em nenhuma contratação de peso, pontual, do tipo, esse vem para ser titular! porém vendeu-se bem. ou perdeu-se mal. Jonas para o Valência-ESP por 2,84 milhões, Fabio Santos para o Corinthians (dispensado do Grêmio), o Paulão para Guangzhou da China, rendeu em torno de 2 milhões e meio. Esse ultimo até não considero um péssimo negócio , des de que Mário Fernandes fosse reabilitado a essa posição e não ter sido opção na lateral direita.
          A sua santidade Renato Portaluppi, estava em alta ao fim de 2010, com a multidão a favor de que o messias continuasse liderando-os e guiando o time pelo caminho das vitórias, resolve polemizar um pouco em sua renovação. Para ficar pede aumento salarial consideravél, tendo em vista que supostamente ele ganhava 275 mil (ganhava 200 mil no Bahia-BA) para 400 mil (atualmente no Atlét.PR. recebe 350 mil), merecidos tamanho o feito, pegar um time em 18º e colocar em 4º, da zona de rebaixamento à vitrine da Libertadores. Odone "bateu o pé" alegava "batendo na mesma tecla" que a multa recisória ficaria muito alta e que não teria como fechar negócio, mas acabou "batendo o martelo" quando Renato abriu mão da multa recisória.
          Renato Portaluppi é do tipo Capitão Nascimento(filme:Tropa de Elite) "-Quem manda nessa porra aqui sou eu!", em 2010, logo na sua chegada ao Gremio vetou a idéia de um psicólogo para trabalhar seu time em crise, a frase ficou marcada: "O psicologo aqui sou eu"! Ao assumir o Gremio em 2011, Paulo Odone sentiu a bronca, sabia que lidar com Renato e todo seu egocentrísmo reforçado pela idolatria, não seria fácil, nem mesmo para um sobrevivente da batalha dos aflitos. Ele gostaria de outro perfil profissional no comando técnico do grupo de jogadores. Alguém que fugisse da regra básica do " não se contrata, quem não se pode demitir", que se submetesse aos comandos seguindo uma hierarquia e não criando polêmicas caso insatisfações. Mas agora já era tarde! Renato seria o técnico de 2011.
          o Eleito pelo povo, Santo Renato, imortal psicografado nessas escritas por mim, não é tão santo assim, tem defeitos, também erra, e cai em tentações. É soberbo, e isto é pecado e foi definido pelo Santo (esse de fato) Tomás de Aquino(1395-1455); como um pecado presente em todos os outros pecados capitais, Tomás, em lugar da soberba, prefere falar da vanglória (vã-glória) ou vaidade como pecado capital. Ao discutir os conceitos de vã e de glória, fala desta como esplendor (daí nossos adjetivos: brilhante, ilustre, esplêndido etc.). A perversão do bem da glória é precisamente a glória vã da vaidade. Ao contrário de Silas que apostava nas categorias de base usando frequentemente a gurizada; Mario Fernandes, Adílson, Mythiuê, Neuton, W.Magrão, Fernando, Maylson, esse ultimo com 11 gols, ficou em 4º na artilharia do Grêmio em 2010, Renato escanteou a base, convencido de que não serviam, aproveitou apenas o volante Adílson e os demais colocou no ostracismo, exigiu reforços e agilizou contatos: Gabriel [Lat.direito do Panathinaikos da Grécia], foi a primeira boa surpresa. Os demais meros desconhecidos, noentanto nas mãos desse Santo pecador jogariam como atletas de elite; Diego Clementino [26 anos, da base do Cruzeiro-MG de 2005, jogava a série B pelo América-MG], Junior Viçosa [21 anos, série B, Asa de Arapiraca-AL], Paulão [24 anos, começou pela Catuense-BA, estava no Grêmio Prudente], Vilson [21 anos,Defendeu Madureira, Vasco e Vitória. Foi campeão da Série B com Vasco.Também ganhou o Campeonato Baiano] e o Gilson [ 24 anos, vindo do Paraná-PR, jogava a série B]. Em seu momento celestial, o terapêuta Renato fez Douglas sair da droga... de futebol que estava apresentando e recuperou o craque! Deu vida a André Lima, ânimo para Rockemback. Inventou Lúcio como meia esquerda e fez o lateral ressurgir das cinzas... Lúcio "papa léguas" Jackson, dava velocidade ao meio, em ritmo de sucesso das paradas musicais, ao som de "Thiller - Michael Jackson" o time voltava a vida, depois de morto, o imortal tricolor!
          Para a temporada 2011 já vimos os que foram embora (Jonas [melhor jogador], Paulão[melhor zagueiro],Fábio Santos[melhor lateral esquerdo]. Os que chegaram ( Escudero[não tinha a simpatia de Renato],Carlos Alberto[o pior negócio possivél{280mil mensais}], Lins[veio do Criciúma, 23 anos, teve passagens por Camaçariense, Mogi Mirim, São Caetano, Paulista, Guaratinguetá, Ponte Preta e Mirassol. Pelo visto, não se descatou para os Grandes de São Paulo], Vinícius Pacheco[contratado para ser meia, brigou com Renato, por que queria ser atacante] e o Rodolfo [Lokomotiv,28 anos, trabahou com o Renato em 2002 no Fluminense]. Acredito que a grande perda tenha sido o Jonas, foi e esta sendo até hoje, insubstituível, e o Fábio Santos, jogador razoavél, porém muito acima de Gilson,Bruno Collaço ou Neuton.
          Temos também a lista dos que deixaram de existir de 2010 para 2011. A lista é extensa, até uns tiveram mais chances em 2011 do que propiamente em 2010, mesmo assim , deixaram a desejar, Diego Clementino [foi mágico, encantador e decisivo em 2010, voltou a realidade em 2011 ], Junior Viçosa [o mais oportunizado, chegou a ser titular, mas faltou maturidade/experiência ao jovem], Vilson [peça fundamental da era Renato em 2010, em 2011 sempre lesionado], Gilson [o lat. esquerdo na libertadores quando jogou foi o famoso "furo do time"], André Lima [o Guerreiro se feriu sozinho em treinamento, e desfalcou o time por 2 meses ], Borges [ falta de vontade, parecia desconcentrado, nervoso, "pedindo pra sair"! Para o capitão Portaluppi], Victor [entre grandes defesas e falhas], Gabriel [se cogitava até em seleção, mas 2011 tem sido um ano ruim], Lúcio [decaíu,após a saída de F.Santos e Jonas, assim como todo sistema ofensivo. Insistência em usa-lo de meia, estando o Gremio sem lateral esquerdo e com Lúcio afirmando o desejo de voltar a posição de origem], Douglas [ voltou a ser instável ].
          Renato Portalupi se viu perdido em 2011. O momento abençoado do ídolo passou e os jogadores médios voltaram a ser médios. Uns inclusive nem médios eram! Os novos que entraram só pioraram com a saída dos melhores nas suas respectivas posições e o que ficou de melhor, já nem era mais "tão bão" assim. Muitas polêmicas. Pouco futebol bonito. Renato fazendo Teatro em campo e Odone fóra dele. A torcida, sedenta por resultados, corneteava! O fim da era Renato parecia estar anunciado, os seus "cascudos"(jogadores experiêntes), nem eram tão "casca" assim, Rodolfo;ferido em batalha, Rafael Marques; de renegado a unica opção, Douglas; displicente, Gabriel; não comprometido com a causa, Carlos Alberto dispensado por indisciplina ou inutilidade, não sei ainda e Vinícius Pacheco veio para não jogar. Dos casquinhas temos dois tipos: Pratas da Casa e Meninos do Renato. Os meninos do Renato, o único que de fato tirou uma casquinha foi Junior Viçosa, chegando a postular de ídolo no primeiro Grenal da Final do Gaúchão, os outros em 2011 nada a acrescentar. E os pratas da casa? destacaria apenas o Mario Fernandes, por que esse joga muito independente do técnico, foi muito mal aproveitado, com a saída do Paulão deveria ter se tornado titular, Saimon somente foi lembrado, quando não restavam mais opções, Neuton e Collaço deveriam ter disputado a lateral esquerda, já que estava fora dos planos recuar Lúcio, e Gilson deveriam ter negociado(vendido/emprestado) antes do começo de 2011. O Adilson, foi titular, se lesionou na final do Gaúchão e foi uma perda consideravél para Renato. O W. Magrão em 2011 não se ajudou. O voltante Fernando foi ultilizado no começo de trabalho do técnico em 2010, porém após um episódio onde o jovem volante de 19 anos, pediu para ser substituído, alegando cansasso, o técnico o tirou da equipe. Em 2011 foi para a Seleção Brasileira Sub-20 que disputou o Campeonato Sul-Americano no Peru, retornou para o Gremio e voltou a ser bem aproveitado, principalmente após a lesão de Adílson, sem poder contar com Vilson também lesionado. O Roberson ele tirou da cartola, por falta de atacantes. Mythiuê só treinava, Pessali também. Renato "puxou" Matheus Magro da base, e se enganou, pois o atleta ainda não estava pronto, só que o ídolo não é ídolo a tôa, o ídolo pode errar uma, mas na segunda, não costuma falhar! garimpou uma promeça; Leandro. Nosso Neymarzinho; 17 anos, Natural de Brasília, Leandro chegou ao Grêmio em 2010, após se destacar pelo Gama na Copa Santiago - tradicional competição de categorias de base sediada no Rio Grande do Sul, seu rápido aproveitamento no Grêmio partiu das observações do treinador, que sempre realiza coletivos entre reservas e juniores após as partidas dos titulares. Porém jogar nas costas de um guri de 17 anos a responsabilidade de ser "o cara". Foi muito para Leandro, que apesar de no Gaúchão ter ido muito bem, na libertadores, na fase de mata-mata, arrepiou, e a forte sequencia no profissional trouxe uma lesão muscular para ele no início do Brasileirão.
          Na segunda -feira 18 de julho estava assistindo a coletiva de despedida do meu xará Falcão, só que esse eterno colorado, e ex-técnico do Internacional, que a partir da demissão, disse uma coisa que fez muito sentido sobre o atual presidente Giovanni Luigi, que o demitiu: " Minha relação com o presidente era zero. O presidente tem uma maneira de trabalhar que não é a minha maneira. Não estou dizendo algo que vocês não sabem. Você acha que ele me queria como técnico? Acho que parece um consenso, se ele não me queria a relação já nasce ruim...ou se confia no profissional ou se troca"
          Renato caiu em uma quinta-feira 30 de junho e Júlio Camargo assumiu no sábado 02 de Julho. Julinho , que diga-se de passagem era auxiliar de Paulo Roberto Falcão no Inter, pode ter tido relação com a queda de rendimento do time comandado por Falcão. Partindo-se do presuposto de que depois que Julinho saiu do Inter, o time ganhou apenas 1 de 4 partidas, tendo feito apenas 1 gol, inclusive sendo goleada em casa pelo São Paulo por 3x0. Goleada que ocasionou na queda do homem que caiu de para-quedas. Mas voltando ao fóco , que é o fim da era Renato, que por sua vez passou por situação semelhante no Grêmio, só que seu desafeto era Paulo Odone, nunca lhe passou a confiança necessária para trabalhar tranquilo. 2011 foi uma somatória de decisões e atitudes incoerentes, discursos vazios, trouxeram a "urucubaca" de volta ao Olímpico. Os reforços, não agradaram o torcedor, o vexame da polêmica envolvendo o Ronaldinho, que fez o gremista que se "deitou" no colorado, depois do Mazembe, receber o troco. Não pegou bem! Perder Jonas, Artilheiro do time em 2010 com 42 gols, foi outra "pâncada". A lesão de André Lima somou-se ao drama que virou o ataque tricolor dependendo de Borges. Carlos Alberto uma péssima contratação, mostrou garra e vontade, mas tecnicamente não foi bem, se destacou por polêmicas dentro e fora de campo, em 84 dias, jogou 12 vezes e fez 1 gol. Acabou queimado, graças a sua indisciplina e suas fracas atuações. A desclassificação precoce da libertadores, nas oitavas de final e com um time descaracterizado daquele time mágico de Renato Portaluppi. E a maior de todas as pancadas(será?!?!), a perda do Gaúchão em casa para o arqui-rival, depois de ir ao Beira- Rio e conseguir 3x2, com Junior Viçosa tendo feito 2 gols e sendo chamado pela imprensa de "homem grenal" , deixar o adversário reverter... Foi onde ví que chegava ao fim a "era de Renato" e que só por um milagre, aliás, mais um, para o "Renato-homem-gol" não se despedir do Grêmio.
          O campeonato Brasileiro começa para o Gremio no dia 22 de Maio, domingo de Sol em Porto Alegre, 4 h P.M e o adversário é o Corinthians. Apesar do gol de penalty de Douglas, Liédson "gasta a bola", faz uma jogada de pura inspiração e sofre o penalty, Chicão bate e deixa tudo igual, Liédson é quem vira o placar com um golaço de voleio. a decepção é geral. Derrota e alguns protestos ao término da partida acontecem. Jogo seguinte, uma vitória fóra contra o Atlético-Pr por 1x0 e outra vitória em casa por 2x0 contra o Bahia, tranquilizam os ânimos, porém Renato segue exigindo reforços e a torcida também. A derrota por 3x1 para o São Paulo no Morumbi, desestabilizam muito. A derrota fica creditada ao esquema defensivo adotado (4-5-1) , apenas Junior Viçosa isolado na frente, e a um lance capitail do camisa 10 Douglas; Um passe de primeira errado do meio campo para sua própia defesa que estava saindo em velocidade, armou o contra-golpe entregando ao adversário o segundo gol. Renato chuta garrafas d'agua , esbraveja, faz cara de decepção e o time da a resposta a indignação do professor. Só que após duas chances claras de empatar, sofre o terçeiro gol, que foi ilegal, estando o jogador impedido. A situação "fica braba", a crise se instala. O Grêmio tem a chance de se reabilitar da derrota, jogando contra o Vasco, no Olímpico no dia 19 de Junho, Viçosa perde um gol feito, logo depois Neuton sofre um penalty, Gabriel displicente bate mal e em boa fase Fernando Práss defende. No segundo tempo Diego Souza sai para a entrada de Bernardo, que abriu o placar para os vascaínos. Para vermos a que ponto chegou o Grêmio, sem opções no banco, e com Lins e Viçosa irritando o torcedor, Renato usa seu plano Z, coloca o meia Roberson, que ele havia treinado e orientado na semana para improvisar de atacante. O improviso deu resultado, de cabeça Roberson igualou em 1x1 o jogo. Renato junto com seus fiéis torcedores cobram reforços, parece que "Santo de casa, não faz MAIS milagres", esgotou a cota! aliás , às cotas; cotas de milagres de portaluppi e as cotas finânceiras do Gremio, na Tentativa de reforçar o grupo, foram contratados 3 jogadores com rodagem(experiêntes): Marquinhos [Meia de 29 anos, começou no própio Avaí; de onde veio, passou por Bayer Leverkusen (ALE), Flamengo, Paraná, São Paulo, Coritiba, Santa Cruz-PE, Atlético-MG e Santos], Ezequiel Miralles [Argentino, atacante de 27 anos, tem passagens pelo Quilmes(ARG), Huracán(ARG), Ferro Carril(ARG), Defensa y Justicia(ARG), Racing(ARG), Talleres(ARG), Everton(CHI) onde fez 58 jogos e 28 gols, chegando a seleção Argentina em 2008, estava no Colo-Colo(CHI)], e Gilberto Silva [ 34 anos, campeão do mundo pela seleção em 2002, esteve em 2006 e em 2010, foram 115 partidas e 3 gols, começou no América-MG, passou pelo Galo Mineiro, Arsenal (ING), atualmente estava no Panathinaikos(GRE)]. Marquinhos estreou com Renato contra o Bahia, jogou alguns minutos, e parece não ter caído nas graças do técnico. Já Miralles, só estaria a disposição para estreiar na partida contra o Avaí, no Olímpico, dia 29 de Junho e Gilberto Silva, só para Julho.
          1 mês de Brasileiro, Renato viaja sob forte pressão da diretoria para o Rio.  O retrato é um Grêmio retraído (4-5-1), o Botafogo é quem tem o domínio da posse de bola e finaliza bastante. Só que a oportunidade mais clara de gol vem com o Fernando que num contra-ataque rápido sai de tráz em velocidade, e fica cara a cara com o goleiro, mas o volante desperdiça! No segundo tempo outra chance claríssima com W. Magrão, cara a cara também, mais uma vez a falta de categoria na finalização mantém o placar em 0x0. Fernando comete falta para cartão amarelo, como já tinha, é expulso e prejudica o Grêmio. Elksson infiltra pela esquerda, bate cruzado e Marcelo Matos desvia; 1x0, em lance parecido, Caio infiltra pela esquerda e cruza para Elksson; 2x0... no bate e rebate, Rafa Marques diminuiu. Renato Portaluppi atravessava seu momento mais difícil no Grêmio, foram 18 pontos disputados, apenas 7 ganhos(2V-3D-1E), nem em casa o Grêmio estava conseguindo se impor, perdendo para Corinthians, empatando com Vasco e ganhando somente do Bahia, a insatisfação era grãnde. O adversário seguinte é vizinho nosso, o Avaí de Santa Catarina, o público para assistir ao jogo era pequeno, 10 mil pessoas, 10 mil pessoas para o Olímpico Monumental é deserto. O time do Avaí era médio, mas a crise em ambos era grande. o Avaí na zona de rebaixamento, querendo surpreender e quebrar uma sequencia negativa; 3x1 pro Santos, na Vila Belmiro, sem Neymar e Ganso, um empate em casa com o América-MG, uma goleada de 5x0 do Palmeiras, voltou para a Ressacada, e perdeu novamente, agora para o Fluminense. O Avaí vem no desespero para enfrentar o Grêmio. O Grêmio está no desespero esperando o Avaí. O jogo tem seu início, e o Avaí aos 4 minutos do primeiro tempo, abre o placar. O grêmio quase vai tomar o segundo, depois que Mário Fernandes "fura" na jogada, Marcelo Groeh, Salva a Pátria! André Lima, após cruzamento de Rockemback, de meia-bicicleta quase empata. Mas quem vem se tornando o melhor em campo é o "arqueiro" Gremista;Marcelo Groeh, depois de mais uma incrivél defesa. O Grêmio conta com um reforço para esse jogo, é o própio André Lima, que volta de uma luxação de patela (problema que já enfrentára duas outras vezes em sua carreira). No ano André tem 11 jogos e fez 5 gols, o que mostra a importância do jogador, principalmente no jogo aéreo, e é assim que ele vai participar nos dois gols mal anulados pelo árbitro Cláudio Mercante, em lances parecidos de bola parada com Fábio Rockemback cobrando; onde no primeiro lance em posição legal, André cabeceia e o juiz apita, e na segunda bola, ele cabeceia, no rebote Leandro (que entrou no decorrer do primeiro tempo) faz. O juiz marca o impedimento alegando que no primeiro momento o centro-avante Gremista, estava a frente. Errou novamente! Ainda no primeiro tempo, o Avaí vai ter um jogador expulso. Começo de segundo tempo, mais uma vez em cobrança de escanteio, falha de Fábio Rockemback (que vinha sendo um gigante no meio campo), e o time Catarinense amplia; 2x0. Por incrivél que pareça, quase sai o terçeiro, mas Marcelo Groeh se estica todo e evita. Renato desolado, sendo corneteado e recebendo vaias dos fiéis sócios que o acompanhavam e admiravam sempre de perto, nas arquibancadas ao fundo do reservado dos jogadores, não acreditava no que assistia em campo, não acreditava no que enxergava ao olhar dentro de sí e ao redor; o encerro do clamôr, o término de um sonho, o desfecho da história, o fim de sua era... Como um ditado muito famoso aqui por essas bandas, de origem castelhana; " não tá morto, quem pelêia ", e o imortal só se diferenciou históricamente de seu principal rival, e tem esse apelido, pois des de muito cedo adotou essa frase, como lema. Aliás, analisando a frase; morte=fim , peleia=luta, luta até o fim. Analisando o jogo, nada estava perdido, e Renato "o milagreiro" vai usar suas ultimas forças divinas, para instruir à campo dando a benção a mais um novato da lista de reforços; Miralles, que entra cheio de vontade pela ponta esquerda, protagonisa dois lances, que por muito pouco o Grêmio não diminuí. no terçeiro lance do Argentino ele tabela com seu compatriota, Escudero(que estava no banco), que "cava" um penalty e Douglas converte. O Grêmio vem para a pressão, perde a bola e Robérson (que entrou no decorrer do 2º tempo) faz falta, Douglas reclama e toma cartão amarelo, continua a reclamar e e Cláudio Mercante deixa tudo igual, uma expulsão para cada lado. O grêmio não sente a perda, continua "na pressão" e Rockemback acerta dois "petardos" de fóra da área, obrigando no primeiro o goleiro fazer uma defesassa que lembrou a de Groeh no primeiro tempo, e a segunda, no travessão! Os deuses do futebol são justos, e agraçiaram Rockemback, Renato e principalmente o Grêmio e Rafael Marques; o gol caiu do céu, no último minuto(48min.do 2º tempo relembrando a final da Taça Piratini,1ª fase do Gauchão 2011), o capitão Gremista cobra falta, e o Zagueiro artilheiro na confusão empata. O jogo acaba e as vaias tomam conta do estádio Olímpico.
          1 hora depois do jogo, já se sabia. Os rumores viram notícia e Renato Gaúcho está fóra do Grêmio. O presidente Paulo Odone fez questão de deixar claro, após a partida, que mudanças iriam acontecer. Finalmente Odone resolve encarar seus medos. Cético; desistiu de acreditar em milagres. Os santos agora, só existem na igreja. Quem sabe ele estava cansado de ver Portaluppi reclamar do time, alegando faltar peças e pedindo reforços, quem sabe cansou de ser o personagem do mal e ver em seu "desafeto" todo o carísma que sempre tem os do bem, ou apenas, cansou de ir contra sí, e resolveu seguir o que seu guia mandava -o fazer, ser ele mesmo e desenvolver seus projetos, mas seu guia não queria separar-se do corpo, nas mãos do carrasco maior, a cobrança da torcida. A torcida tricolor tem força para derrubar quem ela quizer, empurrar o time para as grandes viradas, vai até a pé onde o Grêmio estiver! e a força é leal aos ídolos que tiveram uma relação recíproca. Renato era o maior exemplo, ele nos deu títulos, nós demos a ele a imortalidade, pois ele vai ter o mesmo fim de todos nós, a vala! porém sempre vai estar vivo no coração de cada Gremista que existir, até o fim dos tempos. Sempre vão lembrar quem ele foi, pq ele foi, onde e quando ele foi... do Grêmio, Gremista!
          A era Renato "Gaúcho" Portaluppi se vai, mas tudo que aconteceu ficou marcado nas páginas da vida do Grêmio, e sua despedida honrosa, e suas lágrimas... lagrimas de um apaixonado, lágrimas de alguém que vai embora sem poder realizar o sonho de sua mãe, Dn. Maria já falecida; que gostaria que ele fosse campeão como técnico pelo Grêmio. Lágrimas de frustração, dor, amor e glória. Como disse na coletiva de despedida o Vice-presidente de futebol Antônio Vicente Martins: "tenho certeza que é um; até logo, e que o Renato vai ter ainda o seu retorno ao Grêmio no futuro". E nesse retorno, a torcida o deseja títulos, e que ele seja feliz mais uma vez no estado em que ele nasceu, na cidade onde ele cresceu, e que o Brasil o chame de Renato Gaúcho, pois ele sempre vai ser daqui, e isso tudo aqui sempre vai estar nele. um Brasilero que acima de tudo é Gaúcho e Gremista. A verdade sobre o episódio é complexa, mas juntando os "caquinhos" resumo é simples: "- independente de ter sido demitido ou ter-se demitido, ele saiu na hora certa, estava perdido taticamente, não tinha um bom relacionamento com o "cabeça" da diretoria; o presidente, os resultados não vinham, o grupo que muito se destacou pela união, estava desunido e confuso, instavél psicológicamente, a torcida dividida, desmotivada, sem fé no futuro. o pior estava por vir e o fantasma de 2005 rondava o Olímpico, e como sou daqueles que pensam que antes tarde do que nunca, de que nunca é tarde para fazer as mudanças, ou nada é permanente, exceto a mudança, creio que a mudança foi a coisa certa a ser feita" (Geraldo F.M)