Informe falcao.tricolor.blogspot.com:

Apesar de por um bom tempo o falcao.tricolor.blogspot.com ter ficado sem novas atualizações, quando chegam os textos são de primeira linha... o novo chama-se " O tiro que saiu pela culatra"; começei a escrever ele à quase um mês, porém ele só foi finalizado depois que reascendeu minha inspiração e entusiasmo para analisar; dissertar sobre o Grêmio. E essa vontade veio logo após a conquista de uma vitória sensacional em cima dos colorados, que em breve terá uma postagem exclusiva! Contando os momentos inesquecíveis de um Grêmio que a muito tempo não se via jogar daquela forma. Mas no texto " O tiro que saiu pela culatra" faço uma análise de toda a trajetória de Julinho Camargo, tocando em outros pontos também, como a volta de Celso Roth e a péssima gestão que faz Paulo Odone. espero que gostem do texto. Boa leitura, obrigado!




SOBRE A ÚLTIMA ENQUETE:


Se você fosse Julinho Camargo, como escalaria o ataque tricolor?

Leandro e André Lima 1 (7%)

Leandro e Miralles 0 (0%)

Miralles e André Lima 7 (50%)

Miralles, Leandro e André Lima 6 (42%)

Participem das demais enquentes, é importante saber a opinião dos TRICOLORES! abraços!

Como você acredita que o Grêmio vai estar nas últimas rodadas do Brasileirão?

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O TIRO QUE SAIU PELA CULATRA


           
                                                                                                               POR: Geraldo "FalcãoTricolor"
(TEXTO INICIADO SEXTA-FEIRA DIA 05/08... CONCLUÍDO APÓS O GREnal DO DIA 28/08 )



            A passagem de Julinho Camargo fica definida para mim como; "O tiro que saiu pela culatra". Enquanto seu sucessor Celso Roth. Quem? ele mesmo? O self Service da dupla GREnal, Celso service, como brincou a Emissora RBS em uma reportagem esta semana. Está de volta! Me lembro de um certo, Santo Renato, milagreiro por essas bandas, mas Santo Celso, será? Bom, não vou me ater ao assunto em pauta, Julinho Camargo, retomarei mais adiante, não tive e não tenho como não expressar todo meu espãnto, não em sí com o fato da volta de Celso Roth ao Grêmio, mas com a volta de Celso Roth, depois de ter perdido em 2008 um campeonato Brasileiro para o São Paulo na reta final, chegando a estar 11 pontos a frente. Com o campeonato praticamente em mãos, o Grêmio foi atrapalhado por lesões e más decisões, se desestabilizou, inclusive perdendo um jogo decisivo de goleada para o arquirival (28/09, Beira-Rio; Internacional 4 x 1 Grêmio ), aliás, essa última passagem pelo Olímpico eu constatei que Roth é colorado, ele não ganhou nenhum GRE-nal e de 2008 para 2009 seu trabalho só decaíu, emplacando o carinhoso apelido de "Coca -Cola de alcóolatra".  "Começa cheia de gáz, já na primeira investida o sujeito aperta a garrafa para tomar no bico, quando a devolve para a geladeira, além dela voltar amassada, ainda a tampa nunca fica bem apertada, na segunda investida esqueçe a Coca aberta em cima da mesa quando lembra de recolocar-la na geladeira o Refri está pela metade, já perdeu o gáz e tem que ser descartado". O passado te coondena. Tão pouco meu espãnto se deu por antes de ir embora, ter tomado 4x0 do Caxias e depois ter sido eliminado do Gaúchão nas quartas de final(2x1). Pelo mesmo que tempos depois ele levaria das semi-finais ao título de Bi-Campeão da Libertadores em 4 jogos, há um ano atráz. E que depois fôra ironizado pelo atual presidente Paulo Odone que irônicamente hoje o contrata, passado o vexame, no episódio da eliminação pelo Mazembe, nas finais do Mundial interclubes. Porém Roth é um estrategista, sabe mexer com o ego dos jogadores, tirar "leite-de-pedra", era oque restava não tinhamos outra opção, Celso conhece o ambiente de trabalho, muitos jogadores já o conhecem e como ele paira sempre por times grãndes, os jogadores TENDEM a respeita-lo mais, pois sabem bem que futuramente podem depender do homem. Afinal, Ronaldinho dentuço que o diga! Toda sua "simplicidade" e "amor" a seleção Brasileira e seu futebol "cheio de estilo" pela ponta esquerda não foram suficiêntes para Dunga o levar para a copa! Só que jogador é ser humano e clube é empresa (para eles), se não estão satisfeitos não rendem. Se Julinho pode ter sido; " o tiro que saiu pela culatra ", Celso Roth seria o; " Se não gostam de você, você tem que estar sempre certo, ou não vale nada. ", e é bom ele se agarrar nessa frase, pois é oque os Gremistas pensam em relação a ele. E os que o trouxeram, Paulo Odone e principalmente Paulo Pelaípe(assumiu no lugar de Antônio Vicente Martins), definiria como; " Faça o que tem que fazer e deixe os outros discutirem se é certo ou não". E "Não adianta remoer algo quando não dá certo... Precisamos é ter coragem para recomeçar!" é oque define o momento do Grêmio, em relação a investida em Julinho.
            Hoje estou frasista, inspirado, exuberantemente otimista, voltei a ter esperança, nunca pensei que ficaria tão feliz com Roth assumindo o Tricolôr. Eu fui um dos que boicotei a ída aos jogos, consumo de produtos e nem acompanhar mais o time enquanto Roth não saísse do comando em 2009. No final das contas minha revolta não valeu nada, Roth se foi, assumiu o interino, mais de um mês depois o Filósofo Paulo Aristóteles, ops, Autuori, veio lá do fim do mundo para estragar o Grêmio, ao assumir, suas estatísticas comprovam: 13 vitórias, 12 derrotas e 11 empates. Cheio de teorias; sacou o Jonas e colocou Herrera, burrice! enfraqueceu o ataque e o Grêmio veio a sucumbir na Libertadores e no Brasileiro foi razoável, ganhava todas em casa, perdia todas fora. O " poeta das coletivas " deu lugar novamente ao interino Marcelo Rospide, que comandou o time até a chegada de Silas. Ele fez um bom trabalho no começo, diferente de Roth; que era "Durão", Rospide; "assustado" e Autuori; "Filósofo & técnico em pergaminhos Árabes". Silas era diferente, preocupado com a vida pessoal dos jogadores e o com as questões internas do clube, unificando o Grêmio (profissionais e categorias de base) na mesma formação tática (4-4-2) e ficando marcado por futilidades ao declarar publicamente por exemplo que; Mário Fernandes, precisava tomar café da manhã(risos); "O futebol exige muito da gente. O Mário precisa dar uma encorpada para jogar ali na zaga. Ele é muito alto, rápido, mas é franzino, ainda não é muito forte. Tudo isso precisa ser trabalhado para a hora que eu mandar ele ir na bola, ele chegue firme na jogada". E ele não deixa de estar certo. Um otimista de frases como: "Hoje não tem time no mundo que meta medo no Grêmio. O Grêmio pode encarar qualquer time". Mas como bem podemos notar, se tem 3 coisas que técnicos de futebol tem em comum é: Falar bem (se expressar), fazer burríce (por teimosia ou egocentrísmo) e ter prazo de validade; de menos de 4 semanas a 40 semanas.
            Apresentado em um sábado 02 de Julho, pelo Presidente Paulo Odone; Julinho estreou na fogueira contra o Cruzeiro, no dia 06, com o ambiente conturbado. Afinal, ninguém está confiante no trabalho do presidente Odone. A torcida furiósa com a demissão do maior ídolo do clube e um mero desconhecido vindo do maior rival assumindo o time. Assistênte técnico de Falcão, Julinho é uma aposta que vai ter a difícil missão de liderar nosso grupo de guerreiros (guerreiros por que são batalhadores, pela luta e não pela briga, pela raça e pela coragem, não pela maldade e deslealdade), tendo a missão de virar o 30% dos 100% na responsabilidade das vitórias, que pelo que se viu, com exeção do jogo contra o Coritiba (2x0 em casa) nunca vieram, sua campanha foi de 1 vitória, 2 derrotas e 3 empates, mas vamos relembrar passo a passo essa "barca furada"...
            ...O jogo é em Minas, o Grêmio vem desfalcado da grande figura responsável pelas principais ações do meio campo, o camisa 10 Douglas, o termômetro do time, embora eu realmente acredite que Douglas sem Rochemback e dois atacante efetivos, não exista! Na ausência de nosso camisa 10, o camisa 10 dos Mineiros é quem fez a diferença. 2 golaços decidem a partida, o nome do craque é Walter Damián Montillo [Argentino, alt. 1,71, 70 Kg. começou pelo San Lorenço em 2002 foi para o Monarcas Morelia-MEX, Universidade de Chile , chegou em 2010 ao Cruzeiro e fez 15 gols em 40 partidas]. Apesar dos 2x0, o Grêmio fez uma partida de igual para igual, foi o jogador diferenciado que "ao pé da letra" fez a diferença. Estréia com derrota, o que já era esperado, mesmo se Renato tivesse ido à Minas ao invés de Julinho. Seu segundo desafio vai ser em casa, dia 10/07 contra o Coritiba; obrigação de 3 pontos. O técnico insistirá em escalar Miralles entre os reservas,optando sempre por Leandro. Jogador do qual ele gostava muito. Escudero e André Lima, também seus titulares absolutos sairam jogando e ambos foram substituídos no segundo tempo, o primeiro por W. Magrão e o centro-avante pelo Argentino Miralles. Na lateral Neuton saiu jogando, porém em sua despedida fez a pior partida de sua carreira, quase entregou 2 gols em falhas individuais, não disse erros e sim falhas! foi substituído na volta do segundo tempo , tendo sido vaiado quase que os 45 minutos do primeiro. Bruno Collaço entrou jogando muito bem. Gilbertão, faria o primeiro dele com a camisa do Grêmio. 1x0 Tricolôr! Em uma grãnde jogada de MARIO FERNANDES pela LATERAL ESQUERDA... No segundo gol, uma pintura: Leandro arrancou pela ponta direita, fez o passe cruzado para Douglas, que com um toque genial colocou André Lima em ótima situação, para tocar com classe. Grêmio 2x0. Apesar de um primeiro tempo sofrido, no segundo o time deslanchou. O jogo marcou a despedida de Tcheco do Olímpico, saiu aplaudido de pé.
            Como esse jogo foi no dia 10, Julinho teve 9 dias para trabalhar o time para o desafio seguinte. Era um jogo que acreditavamos que daria para trazer os 3 pontos. No passado (2008) o Grêmio humilhou o próximo adversário, em uma grãnde campanha dirigida por CELSO ROTH no campeonato nacional, que no final acabou tragicamente, como citei acima sobre a ultima passagem de Roth pelo Grêmio. A vitória foi de 7x1, com 3 gols de Perea, 1 do centro-avante Marcel , que fora substituído por Reinaldo, que entrou e fez mais 3. SIM! O adversário é o Figueirense, o dia é 19 de Julho, quarta-feira, o Figueirense é o desafio da vez para Julinho Camargo, é o jogo que veremos se o time de fato teve uma evolução pós Renato ou se realmente estava faltando material humano para Renato. Aproximadamente 4 mil Gremistas no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, o Grêmio continua sem Victor que acabára de ser eliminado com a seleção da Copa América. Marcelo Grohe que o substituí se transforma o nome da partida. Defende um penalty aos 43 do segundo tempo e o jogo fica em um chato 0x0. Nas palavras do técnico Gremista " Acho que... agente comemora um ponto fóra de casa. ". Se partirmos do pre-suposto de que o Goleiro pegar um penalty aos 43 do segundo tempo e que Julinho mexeu bem no time; aos 8 minutos, vendo o crescimento do Figueirense, colocou Lúcio e Miralles nos lugares de Escudero e Leandro e o time cresceu, então que comemoremos, parece que Julinho está começando a entender o time e o time a entender-lo. Bonito isto que escrevi, poético e tudo mais, porém, não foi oque se sucedeu. O jogo seguinte foi contra outro Mineiro, de bem menos expressão; América. Me dediquei a fazer um pré-jogo e publiquei no Blog, analisei a equipe do América, procurei me informar sobre jogadores, comissão técnica, histórico recente... Fui ao estádio como ultimamente sempre tenho ido e achei que seria aquele clima de mudança; time motivado, público de 15 mil torcedores, placar um pouco mais folgado (3x1). E oque se viu? No blog após o jogo, se viu tanto quanto se viu em campo. NADA! Não escrevi uma só palavra após o jogo, pois não tinha nem oque comentar. A única previsão que fiz certa, foi a do público. Decepção geral entre os torcedores. Vou buscar transcrever uma crônica do Globo.com: "Experiente, com 31 anos trabalhando à beira do campo, Antônio Lopes sabe como criar armadilhas para fisgar um adversário tecnicamente superior." ... " O zagueiro Willian Rocha de cabeça abriu o placar. Ao Grêmio, coube o desespero. Vaiado e perdendo em casa desde cedo, atirou-se ao ataque sem qualquer organização. E passou a chutar, insistentemente, de fora da área. No total, com 58% de posse de bola, arriscou 15 conclusões - nenhuma, entretanto, obrigou o goleiro Neneca a sujar o uniforme"... "Embora não tenha modificado a equipe no intervalo, Julinho Camargo esperou pouco para recorrer ao banco de reservas. E tirou de campo o até então, intocável Douglas. Entre aplausos e vaias, o camisa 10 tricolor deixou o campo muito desapontado sem sequer olhar para o treinador, dando lugar a Leandro. Julinho apostava no 4-3-3." Permita-me dois comentários incisivos: 1º; Início das desavenças entre Douglas e Julinho, 2º; 4-3-3 era o esquema ideal para o time sair jogando, o América é fraco, comentei sobre isso no Pré-jogo, eu disse: "Só que Julinho Camargo usa um esquema; 4-4-1-1, na verdade é o falso 4-5-1 que vira 4-3-3, era pra ser; fechando Escudero, Leandro e André Lima e o Douglas alimentando as féras. Porém ele deveria abrir mão do 4-4-1-1, e assumir o 4-3-3 quando jogar em casa ao menos, ainda mais enfrentando uma equipe fraca como a do América-MG. Essa quarta é jogo para 3 atacantes, mas se colocar os três, quem ficaria no banco? Lins? Roberson? O garotoYury Mamute? ". Afirmei os 3 atacantes André Lima, Miralles e Leandro tem que sair jogando juntos e fiz uma indagação ao leitor, o problema é que o Grêmio não tem banco. Finalizando a crônica do jogo pelo Globo.com: " Disposto a pressionar, o Grêmio chegou ao empate da mesma forma que o América-MG havia largado à frente: na bola parada. Pela primeira vez titular, Miralles marcou após cobrança de falta do capitão Fábio Rochemback. Mas o Argentino, candidato a herói do jogo, foi expulso poucos minutos depois. Sem ele, a insistência tricolor arrefeceu. Mesmo com posse de bola superior a 60%, e quase 30 finalizações, não foi possível chegar à virada no Olímpico". Desapontado saí do estádio pensando: "- Nada mudou de Renato para esse Julinho, acho que até piorou!". Depois do América, veio o Flamengo fóra: Peguei o sábado e ao invés de parar tudo para ver o tricolor, resolvi sair para jogar uma bola e não quis saber de Grêmio, afinal: Você acreditou que o Grêmio iria vencer o Flamengo? Não querendo desmerecer os dentuços, mas de jeito nenhum pararia para pretigiar o futebol desse dentuço em específico, o mercenário. Derrepente em algum outro momento defendendo a amarelinha, porém defendendo o Flamengo e contra o meu Tricolor, jamais!!! O que sei desse jogo, 2x0 para o Flamengo com o Victor fazendo uma cagada!!! Sim, CA-GA-DA.do verbo cagar, literalmente de origem esfinteriana, mas nesse caso aplicado à burrice! Victor deu para o Mercenário um presente, Gol do cara que virou as costas para o time que o lançou no futebol. Um tapa de luva a quem subestima os grãndes. Victor se achou supremo e subestimou um dos maiores da história recente do futebol, foi "tirar" para Bôbo Ronaldinho e acabou fazendo o papel de bôbo. Quem sabe Victor quis dividir esse sentimento (de fazer o papel de bôbo) com Odone!?!?
So resta lamentar, Julinho está com um pé na Cova. dia 02 de Agosto, exatamente um mês após Julinho assumir, ele se vê demitido. Paulo Pelaípe assume no lugar de Antônio Vicente Martins e o Grêmio tem um novo Executivo de Futebol. O presidente Odone fez o anúncio oficial, salientando que Pelaipe chega para comandar o futebol, desta vez como executivo do clube. "Temos a intimidade desse vestiário, de situações duras que passamos juntos. O Pelaipe conhece tudo daqui. E nessa situação de mudança que estamos, não faremos novas experiências, nós precisamos trabalhar imediatamente e é isso que ele está fazendo". Paulo Pelaipe já atuou como diretor de futebol do Grêmio nos anos de 2005 a 2008. Desta vez, ele retorna ao clube para um novo desafio. "Fui contratado para cuidar do futebol, do vestiário, e vou procurar fazer isso da melhor maneira possível", garantiu. E garantiu também para o jogo seguinte contra o Atlét. Mg exclamando; " O torcedor pode confiar, amanhã o jogador vai dar sangue, o torcedor vai ver um time com a cara dele". e o jogo foi fraco, empate em casa! Pelaípe não parece estar cumprindo muito sua palavra, prometeu manter Julinho e graças a... não cumpriu também e demitiu!
            A despedida de Julinho foi triste, já semi-demitido, pois o "papo de cocheira" era que Pelaípe chegaria inovando, que além de trazer um camisa 9 e um zagueiro, traria também Celso Roth. Pergunto... Por que ele não demitiu de cara o Julinho e trouxe o Roth? Para que esperar o time deixar de somar dois pontos para fazer isso? Ou então colocasse o Roger para treinar o time naquela partida... Não sei que motivação teria o Julinho para comandar e mais... que comando ele ainda tinha sobre o grupo? Começou mal escalando o time: 3 volantes! Escudero de meia armador (na ausência de Douglas, que alegou Amidalite, pode ser que eu até esteje muito errado, mas para mim era um veto dele ao treinador), na frente escalou André Lima e Miralles, que era oque o torcedor estava querendo, o goleiro era Victor, a lateral direita, mais uma vez teria Mario Fernandes, com Gabriel lesionado. Vilson e Rafa Marques, péssima zaga! E Lúcio na lateral esquerda, aliás, esse foi o dia em que descobri que Lúcio não é mais lateral esquerdo, aos 32 anos não consegue mais apoiar como fazia antigamente e nem marcar. Agora ele briga por posição na meia. Não me resta mais dúvidas. Mas o jogo contra o Atlético MG foi horrivél! Logo no começo um susto! se Rafael Marques tem um dote é o de ser decisivo. Ele é espetacular em 3 quesitos: Salvar gols em cima da linha, Fazer gols No último minuto e em "entregar a rapadura", ou seja "abrir as pernas", simplesmente mostrar deficiência técnica em certos fundamentos de posicionamento e marcação. Mas voltando ao jogo, Victor é driblado e RAFAEL MARQUES salva!!.. de "peixinho" num belo lance e adivinhem onde? Em cima da linha! Mas antes de continuar é de se observar o público: Público Total: 10.725 e a escalação Tricolôr: Victor, Mário Fernandes.Vilson, Rafael Marques, Lúcio,Gilberto Silva,Fábio Rochemback, Adilson, Escudero , André Lima & Miralles. O público estava abaixo do comun (15 mil pagantes). Um sinal de que Pelaipe não fazia diferença alguma para o Gremista e Julinho camargo realmente já estava morto, só ainda não sepultado... Continuando a leitura do que ví; Magno Alves na sequencia quase marca. Placar moral: 2x0 para os visitantes no primeiro tempo. Os Argentinos Miralles e Escudero buscavam entrosamento, porém a dupla não jogava bem, ainda que a primeira conclusão a gol do Grêmio tenha sido de cabeça com Escudero, que recuou a bola para o goleiro. Isso já no segundo tempo! Após a entrada de Leandro no lugar de Adilson. Isso fez com que o time se soltasse para o ataque e após, vejam bem; um contra-ataque Gremista... Escudero lança rasteiro para leandro que fica mano a mano com o defensor atleticano, ele ameaça o drible e bate cruzado. Gol! O torcedor ainda comemora o gol empolgado quando o Atlético empata com André ex-Santos. Uma bomba da entrada da área surpreendendo o goleiro Victor que estava mal colocado e principalmente o torcedor. Mário Fernandes tentou voar na bola, porém André recebeu livre com tempo de donimar, virar e fuzilar. Aos 24, Júlio Camargo realizou as últimas duas modificações a quem tinha direito: Marquinhos no lugar de Escudero e Diego Clementino ressurgindo das cinzas na vaga de André Lima. Na sequencia da partida Mario Fernandes tabela com Rochemback e infiltrando a área Atleticana sofre o penalty. Na cobrança o volante Rochemback cobra com perfeição e coloca o Grêmio na frente novamente. Alívio no Olímpico! Mas e não é que o senso comum mais uma vez estava certo... dizem que; Alegria de Pobre dura pouco, o Grêmio pobre de pontos foi vítima do velho dito. Neto Berola recebe lançamento em velocidade, nas costas da zaga. O atacante dribla Victor e finaliza. Lúcio salva com os pés em cima da linha. Novamente os Deuses do futebol dão uma ajudinha. Lúcio comemora como um gol e não é para menos. Depois o Victor pega mais uma... duas... na terçeira a bola passa, nos bons tempos essa bola não passaria por ele. Mas nos tempos atuais só nesse jogo já era a quarta que passava. Final de jogo, empate, protestos, crise, promeças de mudança, novo técnico e um "sinal" de vida nova.
            Eu acredito que o time vá subir, pois tem elenco para isso. Celso Roth que assume é uma pessoa determinada, viveu tanto no Grêmio como no Inter o céu e o inferno por diversas vezes. Teria sido a pessoa mais indicada para o lugar de Renato, mas como o ambiente não era bom e o Celso Roth não era bem quisto pela torcida, Paulo Odone precisou do aval de Paulo Pelaípe (que na época ainda nem se cogitava) e de uma situação desesperadora de insegurança total do torcedor pela ameaça do rebaixamento para trazer alguém que mesmo contestado e de passado polêmico, tem a experiência necessária para lhe dar com Douglas, Victor, Rochemback, André Lima, o Marquinhos, Escudero, o jovem Mario Fernandes, jogadores que tem em comum o talento, a cobrança externa e interna, a bagagem que trazem e a instabilidade emocional que todas grandes estrelas sofrem. Como dizia; acho que o novo tem que ser oportunizado, noentanto não acreditava desde o começo no Novato graças às suas própias palavras; por uma declaração que deu Julinho certa vez: "Às vezes, você pode passar meses até encaixar a equipe da forma como considera ideal. E por isso os treinos são tão importantes, para poder trabalhar com cada jogador o que ele deve fazer em campo".. O grêmio não tinha mêses, aliás, em clube grãnde mêses para se trabalhar são raros. O futebol se tornou resultado e a cobrança é grande. Valéu apena como exemplo de oportunidade que tem que ser dada a novos profissionais, seja qual área for, porém como não deu certo, vem na cabeça: "os fins justificam os meios", a coisa já vem errada. Apostar no novato Julinho Camargo, é como digo e até me tornando repetitivo; sou a favor de dar-se oportunidades as pessoas, é só no final que veremos se valéu a pena. Na gíria do POKER: All-in (todas dentro/apostar todas suas fichas). O Grêmio se quebrou na aposta. Mas a torcida é grãnde e as taxas são caras; 40 reais arquibancada, 180 R$ uma camisa, 38 R$ a mensalidade de sócio, Pay per view deve ser uma paulada e consumimos a todo momento produtos com a marca de nossa paixão; chaveirinhos, acessórios infantis, para carro,casa, vestimentas, acessórios de uma forma geral, guloseimas, canetas, cadernos, bandeira, raspadinha. Paulo Odone resolveu usar as reservas do Grêmio para voltar à mesa. Recomeçando tudo de novo, novamente saindo de baixo. Sem chances de títulos, mas com algumas outras premiações em jogo (acesso à libertadores, vaga na Sul-Americana e não quero ser pessimista, mas permanência na Série A que é a prioridade).
            Aqui fica entendido que textos originam as histórias dramaturgicas, que inspiram grãndes filmes ou novelas. Nós escritores temos o poder de mudar todo o sentido de um título que apontava um vilão, para no final lhes dizer que Julinho camargo é culpado por momento, só que o mentor, o "cara"que merece o título do texto como em sua homenagem é Paulo Odone. ele foi O TIRO SAIU PELA CULATRA!!






Julinho Camargo foi bode expiatório! Responsabilizaremos o verdadeiro "Making shit" do Grêmio. Paulo Odone é o HEROI que quer ser VILÃO!
Celso Roth é a esperança; a luz no fim do labirinto. O "T" que faltava para o Grêmio ligar no 220 Volt's. Um VILÃO tentando a redenção para acabar como HEROI!






terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ganhas ou percas, te sigo aonde for!

                                                                                Por: Joao Gonçalves Neto

 
           Somos gremistas e disso não temos dúvida alguma. Cada um de nós amadureceu esse sentimento a sua maneira. Os mais pragmáticos acreditam que as influências e o viés do momento no decorrer do tempo, o tal do zeitgeist, são responsáveis pela maturação desta energia apaixonada e muitas vezes insana que nutrimos pelo Imortal Tricolor da Azenha. Alguns românticos acreditam que somos predestinados a tal privilégio, como se já estivesse encravado no DNA do vivente o dom do amor incondicional ao Grêmio. "Tu és a vida, tu és a paixão, o sentimento vai além da razão, e não importa se perder ou ganhar, o tempo inteiro eu vou te apoiar!"
Quarta-feira última (27/07/11 - Grêmio x América -MG) decidi dar ouvidos ao clamor interior que sempre emana no gremista em dias de jogos no Monumental - Tenho que ir nesse jogo! mesmo que seja Grêmio x Íbis. Clamor esse que no seu ápice nos faz menosprezar qualquer compromisso seja ele qual for. Para esta alentada firmei presença com nosso anfitrião - Geraldo Falcão. Arquibancada é nosso destino para acompanhar a peleia.
No decorrer do fatídico match, fiquei desconfortável com a atuação/atitude apresentada pelo Imortal. Não vou me perder em comentários sobre o jogo, pois todos sabem como foi o futebol apresentado pelo Tricolor. Lá pelas tantas do segundo tempo, após expulsão do Miralles e vendo que o time sucumbia em campo, sem qualquer indicador de mudança no panorama técnico e principalmente anímico dos atletas, pensei: “O QUE ESTOU FAZENDO AQUI?!”. Logo, surgiram todos aqueles conceitos clichês para acompanhar meus pensamentos: “Estou aqui gastando uma grana com esses ‘caras’ para ver isso?!”, “Enquanto eles ganham alta grana e não se preocupam com nada eu tô aqui sofrendo?!” – e agora o maior de todos os clichês: “ESTOU BANCANDO O MILIONÁRIO SALÁRIO DESSES ‘CARAS’!”. Neste momento vaguei o olhar pela arquibancada do Monumental, muito frustrado, então parei meus olhos em um torcedor que trajava abrigo da Máfia Tricolor. Nele estava escrito “1995” em uma perna. Desliguei-me totalmente do ambiente, time inofensivo, pensamentos clichê, revolta e tudo mais. Foquei apenas na inscrição “1995” e na aparência jovem do torcedor que vestia a peça, me parecia ter menos de vinte anos de idade. Automaticamente lembrei dos tempos áureos, década de noventa, onde presenciei a primeira formação da tal torcida (sem apologia a qualquer torcida. Apenas um dado histórico), porque conhecia algumas gurias que transitavam nesse meio e por tabela acabei conhecendo o pessoal, mas não fazia parte da mesma. Voltando ao raciocínio, digamos que o torcedor do abrigo tenha 20 anos, naquela época ele tinha cinco. Vejam bem, há quinze anos! E tudo ainda está lá, todo o ritual do Monumental. Desde o pessoal das T.O. até a social, cadeiras e sem falar na Geral, que é mais recente, mas com sua força já agrega a sua rotina à vida de muitos torcedores. Todos com um objetivo em comum, acompanhar o Grêmio de foot-ball Porto Alegrense no local onde nos sentimos em casa, Olímpico Monumental, impulsionados por um sentimento quase indescritível.
Talvez não consiga mensurar quantitativamente este sentimento, mas peço que tu remetas o pensamento para um dia de jogo no Monumental. Quanto mais perto do estádio chegamos mais descontrolados ficamos, mesmo que seja algo interior, mais contido, ou até mesmo aquele mais eufórico que entoa cânticos pelas avenidas até chegar ao pátio e portões. Então é chegado o momento em que nos deparamos com o portão de acesso ao estádio, a bendita roleta! A sensação de passar pela roleta e ver o campo surgir a sua frente e ter a noção de “Eu estou aqui de novo!” não tem preço! É sobre este sentimento que me refiro. Uma energia que só os “Do Tricolor de Porto Alegre” podem experimentar. Isso é ser GREMISTA! Mas veja bem, como todos sabem, não é só indo ao estádio que experimentamos esta sensação. Numa simples conversa esporádica de bar ou em discussões acaloradas com algum Símio novo rico podemos extravasar o sentimento e atingir o auge do amor ao Tricolor a quilômetros de distância do Olímpico. Podemos até ir mais além para tentar explicar este amor incondicional. Lembre-se de momentos mais reservados, particulares, que tenha vivido em função de ser um Tricolor (i)nato. A frustração ou comemoração junto à alguém especial. Aquele abraço do teu pai, mãe, avô(ó), irmão(ã) ou de um(a) confirmado(a), sei lá...Enfim, momentos únicos que ratificaram e serviram de palco para o exercício do Gremismo mais puro e verdadeiro. Aqueles que justificam a resposta da seguinte pergunta: “Pra que time tu torce?”.
Depois de me perder em tantos pensamentos, situei-me fisicamente no estádio novamente, porém, com a resposta da pergunta que me intrigava antes do devaneio: “O QUE ESTOU FAZENDO AQUI?!”, tendo em vista a atuação/atitude do Tricolor. Pois bem, eis que cheguei a seguinte conclusão: Vou ao estádio porque, antes de qualquer coisa, sou GREMISTA de quatro costados. Além do mais, não é só uma partida de futebol, são inúmeras experiências que giram em torno deste jogo. Desde a saída de casa, de ônibus ou de carro, com os amigos, ás vezes com meio corpo para fora da janela e com bandeira em punho cantando o seu amor ao Grêmio. O radinho não pode faltar para muitos, já faz parte da rotina. A ceva bem gelada na fruteira, no Faísca ou em qualquer outro pico. A mão do “digestivo” no local mais apropriado, fazendo prognósticos sobre a partida que se aproxima. A satisfação em fazer parte deste espetáculo. É um conjunto de situações que explica o motivo pela qual vamos ao estádio. Isso sem falar nas questões atemporais envolvidas. Cada canto do entorno e interior do Monumental nos remete a alguma história ou experiência vivida em função do Grêmio, que acabam influenciando na nossa interpretação de momento atual. Sentimos que o ambiente é bom, mas às vezes nem nos damos conta do por quê. Influências do inconsciente que, por não poder dar as caras, deixa apenas um rasto, como se fosse uma mensagem criptografada das tantas experiências vividas naquele território sagrado e que agora jazem em algum lugar desconhecido da nossa psique.
Junte todo esse conjunto de fatores mais aquele amor descontrolado e temos a resposta final. Vou ao estádio porque amo o Grêmio e tudo que ele representa na minha vida. O que me vale é o manto tricolor, aquele das listras, o Olímpico Monumental e suas cercanias como local de confraternização com os pares, as taças que me orgulham e honram minha escolha e tudo que o Imortal me proporcionou até hoje, na boa e na ruim. Todo o resto...como diria Maria Quintana...”Eles passarão, Eu passarinho”. Ou como diz nosso cântico...”Passaram anos, passaram JOGADORES, Geral está presente, não para de apoiar”. Como vocês podem ver, dei uma tremenda (tremenda mesmo) volta para lhes falar que ver o Imortal empatar com o América MG em casa é dolorido, porém, não podemos esquecer que AQUELES QUE LÁ ESTÃO não são o Grêmio. Muitos que estão ali, desde jogadores até direção, desonram a jaqueta tricolor com seus joguinhos de vaidade e politicagem barata. Hoje em dia qualquer entorse ou amidalite tira esses “artistas” de jogos importantes, mesmo ganhando mais de 200 mil por mês. Lara, o craque imortal, tinha sérios problemas cardíacos e mesmo assim foi para o front jogar uma decisão pelo Tricolor de Porto Alegre. Não precisa falar mais nada!
Então caros tricolores, lhes digo, continuem alentando, indo ao estádio, dando o apoio que o Grêmio de Foot-ball Porto Alegrense merece por tudo que ele representa na história de cada um de nós. Sei que é duro ver algumas peças envergando a jaqueta Tricolor, mas eles passarão...